MANIFESTAÇÕES CRESCEM RAPIDAMENTE E GREVE GERAL VAI PARAR O BRASIL EM 14 DE JUNHO!

#15M: Governador W. Dias(PT) que apoia a Deforma da Previdência, também foi alvo do protesto

#30M e #14J: A Luta em Defesa da Educação da Previdência Pública e Solidária unifica os movimentos sindical, popular e de juventude

     Fórum convocou Assembleia com nota na TV

        A juventude que luta foi o diferencial da manifestação gigantesca do #15M GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO contra os os cortes na Educação e a Reforma da Previdência de Guedes e Bolsonaro. Resultado de um processo iniciado  ainda no mês de fevereiro e que levou mais de 2 milhões de ativistas às ruas no último dia 15 de maio.

       Os registros históricos serão sempre muito importantes para orientar a luta permanente da classe trabalhadora. 2019 está sendo um ano de resistência e, em Teresina, a ação unitária de várias entidades vem garantindo um calendário de lutas indispensáveis e cada vez mais fortalecidas.

20 de fevereiro: Aprovada criação do Fórum em Teresina

   Antes mesmo do Carnaval, várias entidades sindicais, do movimento popular e de juventude já se organizavam para responder aos ataques do Governo neofascista de Jair Bolsonaro(PSL). A exemplo do que ocorria em todo o Brasil, em Teresina também foi organizada a ASSEMBLEIA GERAL DA CLASSE TRABALHADORA, que ocorreu no dia 20 de fevereiro, em frente ao Prédio do INSS. A Assembleia foi convocada através de nota na TV (Ver logo acima).       

Passeata denunciou a farsa do déficit da Previdência

           

           Na Assembleia, que contou com a presença das quatro centrais sindicais e várias outras entidades, com aproximadamente 300 ativistas, foi aprovada por unanimidade a criação do FÓRUM DE ENTIDADES SINDICAIS, POPULARES E DE JUVENTUDE PELOS DIREITOS E LIBERDADES DEMOCRÁTICAS. Em seguida, os manifestantes saíram em passeata pelo centro de Teresina, pela primeira vez no atual Governo.

Fórum tem reuniões semanais para organizar as lutas

         As reuniões do Fórum passaram a ser realizadas, inicialmente, na sede do SINDSERM (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina), na FETAG (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) e, posteriormente, na sede da CUT (Central Única do Trabalhadores). O calendário de lutas passou a ser debatido semanalmente.

Mulheres mostram o caminho e lotam as ruas numa grande manifestação

     No #8M Dia Internacional da Mulher Trabalhadora as mulheres mostraram sua força, proporcionando um salto qualitativo nas manifestações de rua em 2019. Era o impulso que faltava para alavancar as lutas contra o Fim da Previdência Pública e Solidária.

Marielle Franco PRESENTE! #8M 2019 em Teresina

      Após o #8M, a partir de uma convocação do Fórum no dia 22 de março foi realizada uma Paralisação Nacional contra a Reforma da Previdência seguida de passeata até a avenida Frei Serafim. A participação do movimento popular começou a se ampliar, mas as organizações de juventude ainda tinham uma tímida participação.

22 de março: Paralisação Nacional Contra a Reforma da Previdência

Passeata do dia 22 de março chega à Frei Serafim, já com muito mais manifestantes

         O Lançamento do Abaixo Assinado Nacional em Defesa da Previdência Social e das Aposentadorias ocorreu em Teresina no dia 04 de abril, na Praça Rio Branco. Várias entidades se engajaram na coleta de assinaturas.

Lançamento do Abaixo assinado contra a Reforma

Benefício de Prestação Continuada amaeaçado

           Para a manifestação do Dia Internacional de Luta dos(as) Trabalhadores(as), o Fórum decidiu que seria realizada na data do feriado, retomando a tradição do movimento sindical.  Foi escolhido um bairro da periferia de Teresina, o Parque Piauí, por contar com grande concentração de trabalhadores(as) na maior feira pública do Estado, bem como pela tradição de luta do bairro, onde foram realizadas as primeiras manifestações do 1º de Maio no Piauí.

Fórum pelos Direitos e Liberdades Democráticas reunido no SINDSERM

Retomada da tradição de luta no 1º de Maio: Parque Piauí, periferia de Teresina.

  

       A GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO, que foi convocada nacionalmente pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) para o dia 15 de maio, reuniu aproximadamente 15 mil pessoas nas ruas de Teresina. A categoria de servidores(as)  municipais foi a que mais mobilizou sua base, registrando em frequência 469 trabalhadoras(es) numa assembleia específica realizada antes da passeata unificada. Foi a maior manifestação, até agora, durante o governo dos milicianos e militares neofascistas da equipe de Jair Bolsonaro (PSL). 

Assembleia de Servidoras(es) Municipais, antes da passeata unificada

Livro de frequência Assembleia SINDSERM

A passeata do #15M GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO fez três paradas, com atos programados durante o percurso. O primeiro ato foi em frente ao Palácio da Cidade, onde o Prefeito Firmino Filho (PSDB) foi cobrado pelas inúmeras denúncias do SINDSERM acerca de desvios de recursos públicos, bem como sobre a inexistência de proposta de reajuste salarial para 2019. O segundo ato foi na sede dos Correios, onde houve o protesto contra as privatizações do Governo Bolsonaro, que está entregando TODAS as empresas estatais estratégicas do país às aves de rapina do Capital nacional e Internacional. O terceiro ato foi em frente ao Palácio de Karnak, onde várias lideranças denunciaram a capitulação do Governador Wellington Dias (PT), alcunhado como Diabo Dias pelos manifestantes, por antecipar no Piauí várias medidas da Reforma Guedes/Bolsonaro aumentando a alíquota da previdência estadual para 14% e a pretensão do gestor de transferir milhares de servidores d regime próprio para o INSS, através de uma manobra jurídica junto ao STF.

DIA NACIONAL DE GREVE DA EDUCAÇÃO parou o centro de Teresina

Militantes da organização Ruptura Socialista no #15M

         As próximas manifestações já estão marcadas e contarão com a participação ativa das entidades que compõem o Fórum. De 27 a 30 de maio será realizado um mutirão de coleta de assinaturas e divulgação do abaixo-assinado contra a Reforma da Previdência nos locais de trabalho e estudo, nas periferias, nas fábricas e nos lugares grande concentração de pessoas, para conseguirmos o máximo de assinaturas.

       No dia 30 de maio será o 2º Dia Nacional de Lutas em Defesa da Educação Pública e em 14 de junho, a GREVE GERAL DA CLASSE TRABALHADORA.