O Golpe de 1964 destituiu o
presidente eleito e atribuiu poderes absolutos ao poder executivo, exercido por
militares. Limitou a atuação do parlamento, eliminou a liberdade de imprensa e
os direitos políticos de quem era contra o regime. Milhares de pessoas foram
presas, torturadas e mortas, inclusive crianças. Tudo se justificava em nome do
combate ao comunismo e do terrorismo, que investigações posteriores, inclusive
dos militares, mostraram que não existiam tais ameaças.
O golpe aniquilou os direitos
sindicais, abrindo caminho para a superexploração dxs trabalhadorxs, criando
condições para um crescimento econômico sustentado por baixa distribuição de
renda, ausência de direitos trabalhistas e liberdades individuais.
A ditadura ficou marcada pela
corrupção, que na época não era divulgada pelo fato de não haver liberdade de
imprensa. O presidente neofascista Bolsonaro, defensor da tortura e da
ditadura, sempre defendeu o regime, e agora orienta os quarteis a comemorarem a
data de instauração do regime.
Crianças filhas de perseguidos pela ditadura militar eram fichadas pelo DOPS. Fonte: Reprodução |
Bolsonaro demonstra seu fascismo com
tal atitude, demonstra que não está preocupado com as pautas políticas
importantes que devem ser prioridades do governo, como a redução do desemprego,
que hoje atinge 13 milhões de pessoas.
Não vamos aceitar a comemoração da
ditadura militar, da tortura, do estupro, da falta de liberdades democráticas.
Devemos repudiar tal atitude do fascista Bolsonaro e exigir que a exaltação do
regime torturador e assassino iniciado em 64 seja tratada como ato
criminoso. Em memória das vítimas da Ditadura civil-militar no Brasil, vamos
gritar juntos:
Ditadura nunca mais!
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