sábado, 30 de março de 2019

Comemorar tortura é loucura! Ditadura nunca mais!



Em 1º de abril de 1964 teve início no Brasil uma ditadura civil-militar que durou até 1985.

O Golpe de 1964 destituiu o presidente eleito e atribuiu poderes absolutos ao poder executivo, exercido por militares. Limitou a atuação do parlamento, eliminou a liberdade de imprensa e os direitos políticos de quem era contra o regime. Milhares de pessoas foram presas, torturadas e mortas, inclusive crianças. Tudo se justificava em nome do combate ao comunismo e do terrorismo, que investigações posteriores, inclusive dos militares, mostraram que não existiam tais ameaças.

O golpe aniquilou os direitos sindicais, abrindo caminho para a superexploração dxs trabalhadorxs, criando condições para um crescimento econômico sustentado por baixa distribuição de renda, ausência de direitos trabalhistas e liberdades individuais.
A ditadura ficou marcada pela corrupção, que na época não era divulgada pelo fato de não haver liberdade de imprensa. O presidente neofascista Bolsonaro, defensor da tortura e da ditadura, sempre defendeu o regime, e agora orienta os quarteis a comemorarem a data de instauração do regime.

Crianças filhas de perseguidos pela ditadura militar
eram fichadas pelo DOPS. Fonte: Reprodução

Bolsonaro demonstra seu fascismo com tal atitude, demonstra que não está preocupado com as pautas políticas importantes que devem ser prioridades do governo, como a redução do desemprego, que hoje atinge 13 milhões de pessoas.

Não vamos aceitar a comemoração da ditadura militar, da tortura, do estupro, da falta de liberdades democráticas. Devemos repudiar tal atitude do fascista Bolsonaro e exigir que a exaltação do regime torturador e assassino iniciado em 64 seja tratada como ato criminoso. Em memória das vítimas da Ditadura civil-militar no Brasil, vamos gritar juntos: 

Ditadura nunca mais!

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