Um pouco da história recente
orienta o voto da gente...
orienta o voto da gente...
O Brasil jamais teve um governo de esquerda. A direita nunca saiu do poder.
Em 2003, Lula (PT) iniciou
um período de 13 anos
de governo colaboracionista
de classes, fortalecendo o
frente populismo centrista
no Brasil. Era um período de
crescimento econômico do
Capitalismo mundial, o que
permitia fazer concessões importantes
à classe trabalhadora
do país e, ainda assim,
continuar destinando a maior
parte da riqueza produzida,
para os banqueiros e outros
grandes empresários. Assim,
em 08 anos de governo, a popularidade
de Lula se consolidou
de maneira ímpar.
A direção majoritária do
PT e Lula, jamais foram socialistas.
A degeneração burocrática, iniciada nas relações
de micro poder nos
sindicatos levou à corrupção
de inúmeras lideranças surgidas
dos movimentos sociais
e passaram a ocupar cargos
nos parlamentos e governos
municipais, estaduais e federal.
As organizações socialistas
que existiam dentro do
PT foram expulsas ou saíram
a partir da década de 90, à
medida que o partido
passou a ser dominado
por notáveis,
financiados por empresários
e perdeu o
caráter classista da
sua origem, hoje
mantido apenas no
nome do partido.
Em 2005, para
evitar o impeachment
defendido
pelo PSDB na crise
do mensalão, Lula
ampliou mais ainda o poder
da direita no seu governo,
em especial do PP e PMDB.
Em 2016, Dilma não teve a
mesma “habilidade” em negociar
com seus parceiros
da direita no governo. Sem
nenhum constrangimento,
a direita, “com o Supremo,
com tudo” promoveu uma
ruptura democrática com a
formalidade burguesa, golpeando
e substituindo cirurgicamente
o “estado democrático
de direito” pelo
“estado autocrático de direita
do Interventor Michel
Temer(MDB).
A crise cíclica mundial do
Capitalismo, acentuada a partir
de 2008 com o estouro da
bolha imobiliária norte americana,
foi denominada “marolinha”
por Lula. A direita
brasileira pretendia descartar
os colaboracionistas do PT e
governar sozinha novamente.
No entanto, Aécio Neves
(PSDB) foi derrotado por Dilma
(PT), cujo partido já dominava
as regras do jogo sujo
eleitoral. Com um golpe militar
a direita poderia descartar
o PT do governo, mas não
havia base social para um ataque
frontal à democracia. Seria
necessária uma intervenção
muito bem executada. E
é o que está ocorrendo...
Da vitória das lutas ao controle das redes sociais
Logo do Fórum Estadual em Defesa dos Transporte Público |
Em 2011, os movimentos estudantil e sindical em Teresina
vivenciaram a maior e mais vitoriosa mobilização social
organizada da sua história. Com reuniões sistemáticas de
avaliação e planejamento no SINDSERM Teresina, foi possível
catalisar um movimento unitário de dezenas de organizações
que levaram 30 mil pessoas às ruas e fazer baixar o preço da
passagem de ônibus para R$ 1,90. Em 02 de setembro daquele
ano, na Praça da Liberdade, o #ContraoAumentoThe2011
comemorou a vitória com a
palavra de ordem: - “Mãos ao alto! R$
2,10 é um assalto!
As redes sociais
repercutiram por todo o país o que
ocorreu em Teresina. As imagens
do #ContraoAumentoThe2011
tiveram alcance mundial e,
como um rastilho de pólvora,
infl uenciaram movimentos em
todo o Brasil, culminando com as
Jornadas de Junho em 2013.
As vitórias dos movimentos sociais
organizados, a exemplo do que ocorreu em Teresina em 2011,
na preocupação com a instabilidade provocada pelas mobilizações
convocadas virtualmente em todo o país, com a influência que as redes sociais passaram a ter nas mobilizações
em todo o mundo geraram a necessidade da intervenção e
controle do que circula na internet. Quem utiliza as redes sociais
há algum tempo já percebeu a mudança. Isso foi e vem
sendo implementado pela grande burguesia internacional,
num esforço concentrado que permite apenas à direita (empresários)
impulsionar informações e ter grande influência
nas redes sociais, que antes eram mais “democráticas”.
Da onda reacionária ao extremismo neonazista
A direita reacionária disputou
a direção do movimento
nas ruas e venceu, gerando
capital político para derrubar o
governo eleito do PT utilizando
o surrado mote do combate à
corrupção e a atuação seletiva da
“operação lava jato” e seu “paladino”
da justiça, Sérgio Moro.
A organização norte americana
Atlas Network, que tem uma
rede internacional de centros de
pensamento (thinks tanks) que
no Brasil reúne o MBL, o Instituto
Mises, Instituto Liberal e o
Instituto Millenium (ao qual pertence
Paulo Guedes, mentor de
Bolsonaro) foram os grandes impulsionadores
do impeachment
de Dilma. A gravação vazada de
Romero Jucá revelou o plano articulado
com a intimidação por
setores das Forças Armadas, o
vice-presidente informante da
C.I.A., e a votação no congresso
mais corrupto da história do país,
“com o Supremo com tudo”. A
participação Rede Globo foi fundamental
para a ruptura democrática
e ao interventor Michel
Temer (MDB), coube a tarefa de aprovar as medidas impopular de retirada de direitos históricos da nossa classe, antes de consagrar nas urnas um governo de direita “pura” em outubro deste ano.
Por que votamos NULO em 2016 e não votaremos NULO em 2018
A Frente não se materializou, mas o Bloco de Esquerda em Teresina se manteve unificado nas lutas, embora ainda com muitas debilidades. Em respeito a esse esforço realizado por PSOL e PCB na construção de Frentes de Esquerda Socialista em todo o Brasil, e diante da ameaça crescente do fascismo que se organiza no país, decidimos, após ampla discussão interna, apoiar candidaturas do Bloco que mantenham o princípio da independência de classe (sem financiamento de empresários), bem como a sintonia entre o discurso (teoria) e a prática, refletida na participação nas lutas contra a exploração e a opressão.
Um chamado ao voto em candidaturas do Bloco de Esquerda Socialista
Embora não tivéssemos a intenção
de lançar nenhuma
candidatura da nossa organização,
agradecemos aos conviterealizados
por lideranças do PSOL e PCB
que nos ofereceram legenda para
concorrer neste pleito. Entretanto,
avaliamos que temos uma tarefa
organizativa que precede à participação
eleitoral de nossas figuras
públicas. Porém, como não nos
consideramos os únicos revolucionários,
não temos dificuldade em
apoiar candidaturas de camaradas
de outras organizações, com reconhecida
trajetória no lado de cá da
trincheira da luta de classes. A militância
da organização Ruptura Socialista
fará sua própria campanha,
com material da própria organização,
ressaltando o que há de unidade
programática com os partidos
do Bloco de Esquerda.
Para Presidente, apoiaremos
as candidaturas do Bloco de Esquerda
Socialista, Boulos e Sonia
Guajajara, PSOL(nº 50). Também
estaremos engajados na
campanha de Sueli Rodrigues, PSOL
(nº 50) ao Governo do Estado do
Piauí. O camarada Fausto
Ripardo, professor da
rede estadual, do PCB
(nº 211) é o único candidato
ao Senado que apoiaremos,
devido à inexistência
de outra candidatura que
se enquadre nos critérios
que estabelecemos. Portanto,
o outro voto ao Senado
será NULO (nº 000).
Para deputada federal
apoiaremos Madalena Nunes,
servidora pública federal, do
PSOL (nº 5051), e para deputada estadual Luciana Monteiro, PSOL(nº
50500).
No Maranhão e Ceará, nas estruturas
dos movimentos sociais
em que temos atuação, estaremos
apoiando as candidaturas de lutadorxs
do Bloco de Esquerda Socialista,
como a do camarada Noleto,
(nº 50789) do PSOL de São Luís.
- NEM GOLPE INSTITUCIONAL, NEM ESTELIONATO ELEITORAL!
- UNIR A ESQUERDA SOCIALISTA, NAS LUTAS E NAS ELEIÇÕES E CONSTRUIR A GREVE GERAL!
CONTATOS: Daniele Brito - 9 9987-0029 | Sinésio Soares - 9 9929-0174 | Thiago Sousa - 9 9944-4338